sábado, 13 de outubro de 2012

PORTO E FERROVIA - MEMÓRIA PRESERVADA NA GAMBOA

     Ufa! Perdão, meus amigos, pelo "amanhã" tão demorado ao qual me referi na última postagem... não costumo ser assim tão "infiel" a meus compromissos... rsrs... Mas vamos lá.
     O artigo de hoje trás uma novidade maravilhosa para os amantes da ferrovia. E tem relação exatamente com o extinto terminal ferroviário da GAMBOA, sobre o qual também falamos em nosso livro "DOUSSEAU: ENTER - FRANCESES NO IMPÉRIO DO CAFÉ". Vamos agora não só saber um pouco mais sobre ele, quanto sobre os projetos para o seu futuro! Para mim, notícia extremamente promissora. Que me faz ficar cada vez mais apaixonada pelo CENTRO DO RIO. Vamos lá?


ANTIGO TERMINAL FERROVIÁRIO DA GAMBOA
          GALPÕES SERÃO RESTAURADOS PARA USO SOCIAL

                Aos pés do Morro da Providência e vizinhos à Cidade do Samba, os Galpões da Gamboa já foram marcos da riqueza do Ciclo do Café. Hoje, o terminal ferroviário inaugurado em 1880 está abandonado, guardando apenas dois vagões da época em que serviu como depósito da Rede Ferroviária Federal. O restauro receberá investimentos de R$ 7.850 milhões em obra prevista para durar de 14 a 22 meses. Além das intervenções nos dois imóveis de 3.600 metros quadrados cada, o projeto prevê a criação de uma praça entre eles e a recuperação das duas composições ferroviárias que ainda estão no local.

                                                                               

                “Aqueles armazéns entraram em processo de deterioração quando houve o desmonte da Rede Ferroviária Federal e o transporte com trens de carga foi abandonado”, explica o assessor da Presidência da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), Augusto Ivan. O urbanista lembra ainda que os galpões da Gamboa impulsionaram as primeiras mudanças no bairro. “Com a construção do pátio, vários trapiches se instalaram no entorno”, conta.
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                Para o sócio-administrador da empresa Copa Engenharia, Luiz Eduardo Lomar, a recuperação dos imóveis e dos vagões será um trabalho desafiante. “Usaremos peças atuais que se assemelham ao estilo original com os quais as composições foram construídas. A fachada do edifício receberá tratamento especial para que fique com a cara original, do século XIX”, explicou Lomar. Os galpões já serviram como depósito para o armazenamento de produtos de exportação e depois foram utilizados como estacionamento para os trens da Rede Ferroviária Federal. A ideia é que as composições abriguem também um restaurante, aproveitando o potencial cultural, social e turístico que deve ser estabelecido com a recuperação da Região Portuária e a integração com a Vila Olímpica.
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FONTE: REVISTA PORTO MARAVILHA Nº 5 - AGOSTO DE 2011 - CDURP - RIOPREFEITURA


                                                             



Um comentário:

  1. Conheço a região da Pça Mauá desde 1969 e mesmo de longe eu apreciava os armazéns do Porto e os prédios que ali funcionavam, cheguei a ver o trem cruzando a Av. Rodrigues Alves em direção ao Porto e vice-versa, como também a passagem do trem na Av . Francisco Bicalho, saindo da Estação Leopoldina. Me alegra saber que haverá restaurações nestes prédios que contribuem para a história da nossa cidade. Só falta recuperar o prédio da Estação de trem Barão de Mauá, com lanchonetes, salas de exibição e principalmente o retorno do trem de viagem 1a classe para São Paulo ou Minas Gerais, afinal de contas as estradas estão perigosas e os aeroportos sempre deixando a desejar.

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