Em 30-11-2012, na COLUNA DO ZÉ ARNALDO:
Arquivo novembro, 2012
Imigração francesa
A palestra “Imigração francesa em Bicas e Região” rolou macia para alunos e professores do Ensino Fundamental do Colégio Copeb… Assim, a moçada se aprofundou no projeto perene da escola denominado “Imigrante em Bicas”, que visa transmitir aos alunos o conhecimento sobre o passado histórico do município.
Sublinhe-se, na conversa amena, a importância da economia cafeeira como mola propulsora do desenvolvimento e a forte marca na demografia, cultura e economia, oriunda dos imigrantes que pintaram na circunferência biquense.
A preleção, aplicada pela psicóloga, pesquisadora e escritora, Marly Mayrink, cumpriu o importante papel de lançar uma semente de interesse pela história de Bicas, primeiro passo para uma conscientização e tomada de atitudes para resgatar elementos do passado e configurar o futuro da cidade com mais responsabilidade.
Em 22-11-2012: Recebido o segundo lote de nosso livro, com todos os erros já discriminados na Errata devidamente corrigidos. O preço foi mantido e os novos exemplares já estão disponíveis. É só entrar em contacto por e-mail, telefone, ou pelos sites de relacionamento Orkut e Facebook.
Em 14-11-2012: Palestra no salão da IGREJA MATRIZ SÃO JOSÉ DE BICAS para os alunos do COPEB-BICAS-MG sobre a imigração francesa em BICAS e região. Em breve postarei algumas fotos.
Em 29-10-2012: "Tenho lido, de uma vez inteiro numa noite antes de dormir, o teu
livro genealógico-nostálgico. Estás de parabens pela iniciativa
e pelo bem que a realizas; nem conhecia essas tuas qualidades de
reporter da história; vai que você é a mãe da Manuela!
Que saudade dão esses antepassados, eh!
Quem se mete nos empoeirados documentos antigos descobre que a história
está povoada de seres reais, com suas lutas, construções, fracassos...
com sua família, sentimentos, tradições..., todo um mundo real que nos
toca intimamente. No sentiste, a medida que descobrías esse mundo, que
os estavas desenterrando y vivificando ?
Lembras do profeta Ezequiel sobre o "campo de ossos ressecados" , no
capítulo 37 ? É uma das leituras de mais beleza escalofriante e de
criatividade plástica na sua descrição. Páginas de cinema !
O sopro do Espírito faz todos eles reviver, recuperar a pele
e a carne e voltar a ser seres vivos. Não é uma coisa parecida escrever
um livro sobre aqueles que parecem ser só "ossos da história"?. Abração, pe mateo
Em 23-08-2012: Querida amiga!
Aceitando sugestão de minha curiosidade, pausei os trabalhos com os portugueses para apreciar suas lembranças, emotivamente, expostas em letras e formas no seu, tão esperado, livro. O que dizer de tamanha emoção?! Foi, simplesmente ou absurdamente, um passeio pela Zona da Mata Mineira no século XIX, regado de total realismo, que me levou a apreciar os aromas peculiares de cada lugar, sejam nas ruas, nas matas, nos pastos ou nas casas, especialmente, nas cozinhas, além de sentir os afagos de nossos doces e saudosos avós. Seu belíssimo trabalho, com certeza, trouxe à vida aqueles entes que não conhecíamos e que nos deram a vida. Conhecê-los, através de seu livro, foi um prazer enorme, certa de que ele, seu livro, será mais um “laços eternos” entre os queridos imigrantes e a geração pós-imigração, nele muito bem retrados.
Beijos!!!
Lalá.
BONIMOND/MOUTY
Em 06-2012, no jornal "O MUNICÍPIO":
Em 15-05-2012: Muitas vezes, querida Marly, um subtítulo me pega a laço. Aconteceu
com o seu livro. Tive enorme satisfação em ler seu excelente trabalho. Fui seguindo as páginas sempre pensando nos seus antepassados como pessoas ao mesmo tempo diferentes e iguais a outros imigrantes que busquei conhecer em minhas pesquisas. No início presa pelo subtítulo que parecia dizer-me alguma coisa além, ao longo das páginas fui me apaixonando pela trajetória dos seus. Muito obrigada pelo belo presente. Seu trabalho representa um grande passo para a historiografia daquela região da mata mineira. Mais importante ainda pelas conclusões tão interessantes, como a da provável "vocação" de cada clã. Grande abraço e muito sucesso para o blog que, certamente, ajudará a trazer novidades e caminhos outros para a continuação da pesquisa. sds Nilza www.cantoni.pro.br www.cantoni.pro.br/blog twitter.com/leopoldinaminas
Em 21-04-2012 - Recebi o livro esta semana e estou fazendo sua prazerosa leitura. Segue o release.
Uma saga que engloba não apenas uma família específica de imigrantes, os DOUSSEAU, mas também um momento particularíssimo da história franco-brasileira, ainda que restrita à grandeza infinita da vida de um grande número de famílias vindas da mesma região (Périgord ou Dordogne) e estabelecidos na Zona da Mata mineira, com passagem intrigante pelo Vale do Paraíba.Essa história tocará particularmente a região que inclui as cidades de Bicas, Maripá de Minas, Rochedo de Minas, Guarará e Argirita. Mas também localidades como Taruaçú, Carlos Alves e o povoado dos Machados.E tocará pelo coração. Coração que acompanha o ritmo do homem buscando terra, pouso e sustento. Coração que pulsa mais forte sob os apitos da maria-fumaça e o extenso verde dos cafezais que um dia fizeram da região um “Recanto dos Barões”. Trazendo quem sabe, de volta à vida, pelo resgate histórico, as “cidades mortas” de Monteiro Lobato.Autora: Marly Dousseau Mayrink Publicado pela Editora “Usina de Letras”. Contato: mmmayrink@hotmail.com
Vou enviar-lhe o meu livro "Vanni, uma família italiana como tantas" e "Tutti Buona Gente". Um cordial abraço do Julio Vanni, ora gratovpela sua gentileza.
De 04-04-2012 a 08-04-2012 :
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Distribuindo e divulgando o livro em Bicas, Maripá de Minas, Rochedo de Minas, Guarará e Machados.02-04-2012: publicado na Coluna do Zé Arnaldo (http://www.zearnaldo.com/2012/04/02/dousseau-enter/):
DOUSSEAU: ENTER
Franceses no Império do Café
Franceses no Império do Café
Da biquense Marly Mayrink chegou-nos às mãos o livro “DOUSSEAU: ENTER – Franceses no Império do Café”, editado pela Usina de Letras, Rio de Janeiro, 2011, 1ª edição (mmmayrink@hotmail.com). E sobre ele, com a devida permissão do redator, pretendemos fazer alguns comentários.
De início adiantamos que são 142 páginas de uma leitura muito agradável e carregada em emoções. Um bom livro a contar parte da história desse recanto mineiro ocupado por Bicas e cidades vizinhas, com foco no grupo de imigrantes franceses que, em setembro de 1885, embarcou no porto de Bordeaux, na França e terminou a viagem nas desconhecidas terras da Mata Mineira, no então Arraial do Córrego do Meio, atual cidade Maripá de Minas.
Com a dedicação da psicóloga e com a sensibilidade da mãe que é, Marly, de forma simples e objetiva retira a poeira do esquecimento que recobria o passado de muitos biquenses e nos faz pensar em sobrenomes como: Alibert, Delage, Dezon, Douat, Dubin, Favard, Gravier, Lurier, Malard, Mandral, Mouty, Parveau, Ribière, Rousseau, Tignac e tantos outros que ajudaram a cidade e região a crescer e ficaram esquecidos cada um em seu próprio canto.

Nele a autora, reconstituindo a saga de seus antepassados franceses, nos faz relembrar o ocorrido com os imigrantes de todos os matizes, nos eitos dos cafezais e nos terreiros das grandes fazendas deste leste mineiro. Conta-nos a vida de muitos deles e nos faz imaginar o tamanho do esforço que fizeram para se adaptarem à nova língua, à nova cultura, aos novos costumes do lugar e até mesmo à nova alimentação.
Revendo o seu “ontem” e preservando em livro o recolhido em suas viagens, Marly assenta uma boa base para outros estudos e pesquisas. Mostra um grupo de pessoas que foi importante para o desenvolvimento do lugar onde viveu e que sempre ficou apartado da história contada até então. E, ao final, mexe com o orgulho de uma gente simples e que merece ter reconhecida a sua importância no meio social onde viveu.
“DOUSSEAU: ENTER – Franceses no Império do Café” é um livro que merece ser lido por todos.
José Luiz (Luja) Machado Rodrigues
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