sábado, 19 de outubro de 2019

CHICRE FARHAT - EM MEMÓRIA.

          
                                                      
FONTE: FACEBOOK DO PRÓPRIO


           No dia 09 de Outubro de 2019, CHICRE FARHAT, o polêmico, o sincero, o vulcão, o poço de sentimentos e de palavras diretas e verdadeiras, nos deixou. Passados alguns dias, desejo que tenha conseguido toda compreensão de coisas e pessoas que sempre buscou e que, nesse momento, tenha apreendido a ideia/realidade de Deus, aquela que nos dá consolo nessa terra. Que, na presença d'Ele, tenha encontrado todas as respostas e toda paz que possa haver.
           Embora tendo notícias de sua existência desde minha infância passada em BICAS, foi só na idade adulta, quando despertei para a pesquisa histórica de minha família, que passei a buscar a compreensão e o conhecimento de seus escritos, de sua pessoa, de suas palavras. E foi aí que também tomei conhecimento de seu irmão EMIL e de seu primo FUED, que me forneceram material de grande valor, embora a níveis diferentes, para os primeiros "goles" da tão rasa, superficial e incompleta história de nosso pequeno pedaço de chão. Sem a contribuição dessa família, me pergunto quão ainda mais rasa e árida seria a compreensão da intimidade sócio-histórica de BICAS. 

                                                 


         Mesmo tendo vivido na mesma cidade que CHICRE, sempre me pareceu maior a distância entre MADUREIRA e IPANEMA que entre MADUREIRA e BICAS. Cariocas entenderão. Devido a isso, nunca o conheci pessoalmente. É de minha convivência com o mundo e as pessoas que foram o centro nevrálgico de seu coração exaltado e cansado que nasceu me interesse em sua pessoa, em sua história, em suas contradições, em seus sentimentos e palavras sempre tão contundentes. Chego a crer que eu, pessoalmente, nunca conheci alguém tão sincero em minha vida. Se um dia a luz de verdade, daquelas que clareiam e não daquelas que, na verdade, buscam perturbar a visão, se voltar para sua obra, suas queixas e questionamentos, talvez BICAS comece a caminhar para o futuro e se "desamarre" de tanta história social sem base na realidade histórica. Também sou avessa a mumunhas e enaltecimentos de falsas verdades. 
        Seja lá o que for que o senhor tenha podido encontrar "do lado de lá", certamente foi mais feliz do que nessa terra, nos últimos anos. Isso me consola e, tenho certeza, a todos aqueles que o queriam bem e admiravam. Obrigada por cada gota de atenção que me dispensou em nossos embates filosófico-religiosos  e em nossas divagações históricas. Obrigada também por suas obras, indispensáveis. A maior delas? Para mim, "O RESGATE". Diga para seu irmão EMIL que o "DINHEIRO NA ESTRADA" dele é quase meu livro de cabeceira. E não deem por aí muito trabalho à dona ÁSSIMA, depois de matarem as saudades...

                                               
FONTE: FACEBOOK DE WALESKA PENCHEL


       Respeitosamente, 

Marly Mayrink
                                                 

Para vocês, leitores, uma pequena coletânea de imagens de CHICRE FARHAT e de sua obra.


 A CASA ESTÁ ALI 


                                         

"Na praça, minha casa está ali.
 Fechada ou aberta, sempre
 na resistência.
 Enfrentou meio
século de cocho e cabresto.
Abro a porta, ando pelos 
corredores, quartos.
Sombra, vultos, ouço passos,
a memória se acende.
Profetizava Mario Quintana:
- "Não importa que a tenham
demolido. A gente nunca esquece
a velha casa onde nasceu."
Meu pai morto, na sala de visitas.
Setembro de 1940.
Desesperada, aos prantos e 
lamentos, minha mãe sofre.
Nove filhos torturados na dor.
Ao sair o enterro, sete irmãs
nas janelas gritam e choram.
A Banda de Música dos ferroviários
toca a Marcha Fúnebre de Chopin.
Minha casa está ali, tão grande,
de esquina, como flor de luto,
intocável.
Quintal, jardim, horta, árvores
frutíferas, enorme pé de abacate e
galinheiro. Mundo lúdico.
No porão, a lenha cortada por Isidoro,
que também esvaziava engradados
de cachaça, decantando para o 
Bar Memphis.
Pastel do Tião, nosso empregado e 
amigo há trinta anos.
( Minha casa está na Praça do
democrata Raul Soares,8, com o busto
do ex-ditador fascista Getúlio Vargas )
Bofetada na grandeza do nobre gesto
da DOAÇÃO.
Tanto desprendimento, o! Deus.
Por que? Para quem?
Para minúsculas amebas,
sem presente, passado,
tradição, sem história,
e biografia de apagada e
vil tristeza."
        
DESABAMENTO DA ESCOLA


"AV. GOVERNADOR VALADARES,foi a homenagem pendurada na na raquítica biografia do "GOVERNADOR"SEM VOTO, ZERO À ESQUERDA.Reles "INTERVENTOR" do ESTADO NOVOfascista, do Getúlio. Traiu Minas de Tiradentes e o Brasil de Ruy Barbosa.O Grupo Escolar Cel. Souza, da rua D.Anna,o único da cidade desabou, em surdo estrondo, em noite de chuva. Caiu de podre. E se de dia acontecesse a tragédia, alunos eprofessores presentes?OITO ANOS, BENEDITO VALADARES largouao chão o monturo lambão do desgoverno.OITO ANOS, o lixo escolar apodreceu na terra.Em porões úmidos e fétidos de velhas casas,nos salões de catação de café, prosseguiramas aulas.Alunos sentados no chão, sem carteira, quadronegro, banheiro.Desastrado INTERVENTOR da ditadura Vargas,comovida, minha geração agradece esses anos de chumbo e ultraje.Na AV. GOVERNADOR VALADARES, quandopor lá passamos, fazemos o sinal da cruz.Sem erro, na Reta está seu nome..." 



                                              
Marcada em vermelho, a casa da família Farhat. O terreno foi doado pela família para a construção do CENTRO CÍVICO D.ÁSSIMA FARHAT, onde também se localiza a PREFEITURA DE BICAS. Marcada em verde, o lindo e demolido imóvel onde, anteriormente, funcionava a prefeitura da cidade. A casa da Família FARHAT está em frente à linha férrea e vizinha ao terreno das Oficinas da Rede Ferroviária, no Centro da cidade. Marcado em azul, o prédio onde funcionava o Grupo Escolar da cidade, antes do desabamento. FONTE: FACEBOOK DE CHICRE FARHAT

DIREITAS PALAVRAS

"Vim para o canto do cisne, numa finita plumagem, como pobre folha amarela de outono. Olho o verde amanhecer das montanhas, campos orvalhados, a beleza da fonte suave cantando, sinto o refinado ar da infância, o imenso arco azul leve do céu, onde sonhos foram sonhados, bruma dos esquecimentos, a alvorada de neblina. Tudo me fala e entendo: escuto rosas e girassóis desses canteiros de lírios.  Inclino-me ante criaturas, que me acolheram, resgato dívidas, e deposito o mesmo número de lágrimas da gratidão.Há abrir de baú, onde guardo afetos.Ainda ouço o rouco apito da Oficina, de 117 anos. Abraço o irmão ferroviário, largado só na estrada, em férrea manobra.Arrancaram trilhos, que tantos sonhos conduziram. Generosos, nos  deixaram o carvão, a fuligem e a graxa.Falta-me a mesma força, ando lento, o coração amparado na muleta do "marca passo." Por mais de meio século, na tribuna, jornais, livros abri horizontes.Se me permitem a confidência:DOAMOS, eu e irmãos, valioso tesouro de fundas lembranças, que ainda doem, por não esquecê-las. Ainda ouço vozes.Nenhuma esperta nomeação, qualquer verba ou troca, projeto algum reivindiquei para mim. Nada possuo, sequer efêmero pedaço de chão, onde cair morto.Assessor Especial do prof.Bilac Pinto, Secretário de Finanças do Gov. Magalhães, trouxe à BICAS, o GRUPO ESCOLAR RETTO JR., a CAIXA ECONÔMICA ESTADUAL e a BIBLIOTECA PÚBLICA, fora o material escolar e a montagem de cantinas para vários Grupos. Nesta angústia do tempo, tem a consciência a mesma leveza dos belos pássaros coloridos de minha terra.Ah! perguntas sem palavras.Alguma mágoa esquecida, ou remota culpa inocente, busco perdão.Poupou-me Deus o sentimento do rancor e da ingratidão."



Descerrando uma placa em sua homenagem. FONTE: Facebook de CHICRE FARHAT


Folder exibido no COLÉGIO ELITE, quando CHICRE FARHAT recebeu a alegria e a honra de ser nomeado patrona da biblioteca daquela escola. 

NOVENTA ANOS




"HOJE, DIA 12 DE FEVEREIRO,TOMEI DERRADEIROS REMÉDIOS DA INCERTA SOBREVIVÊNCIA. DIA 5 DE MARÇO, PRÓXIMO, CHEGA AOS NOVENTA ANOS DE IDADE.
DA VIDA, NÃO ESPERO MAIS NADA. ACABOU. FORAM-SE MEUS PAIS, IRMÃOS, PARENTES E AMIGOS, COLEGAS DE TODOS OS TEMPOS: DA INFÂNCIA, DO PRIMÁRIO, NO EXTERNATO STA. TEREZINHA, DO SECUNDÁRIO E CLÁSSICO, NO INSTITUTO GRANBERY, INTERNO, SETE ANOS, EM JUIZ DE FORA, E NO RIO, EM 1947, NA UFRJ, ONDE CURSEI DIREITO, E O CONCLUI, EM 1951
,COMO ORADOR DA TURMA.
EM GRANDE PARTE DESSE TEMPO, PARTICIPEI NOS JORNAIS, LIVROS, NA TRIBUNA, COMO CANDIDATO A DEPUTADO ESTADUAL, NUMA DOUTRINAÇÃO CONSTANTE (SOB AMEAÇA E TENTATIVA DE SUBORNO), VISANDO À FORMAÇÃO DE LIDERANÇA NA CIDADE, AFINAL, RESULTANDO NA ELEIÇÃO DE DOIS NOVOS PREFEITOS, DISTANTES DOS VELHOS TEMPOS DA MIÚDA POLÍTICA DO COCHO E CABRESTO.
APAGA-SE A ESPERANÇA, FIMBRIO HORIZONTE DISTANCIA-SE. SOFRIDAS AUSÊNCIAS FICAM. A SAUDADE DO MOMENTO DE PERMANENTE REBELDIA. SINTO, MEU TEMPO MADURO SE DESLIZA, IRREFREÁVEL, PARA O FIM.
CURVAS DA EXISTÊNCIA, MAIS DO QUE A NOITE, OBSCURECEM O QUE FICOU PARA TRÁS. VIVEMOS O FASTÍGIO DAS CORES E FORMAS HUMANAS. GERAÇÕES NOVAS SOFREM DESSA CONVERSÃO DE VALORES.
DESEJA A MORTE SE APROXIMAR DE NÓS A TODO INSTANTE.
ELA MESMA É COISA DE INSTANTE. (TALVEZ TENHA QUE ANDAR MAIS UM BOCADO ANTES DE ENCONTRÁ-LA).
MURCHA MINHA GERAÇÃO. HÁ UMA INVERSÃO DRAMÁTICA,
UM MOMENTO DE CULPAS, APREENSÕES, INCERTEZAS.
ENCONTRO AS PALAVRAS DO MEU QUERIDO IRMÃO, EMIL,
NO LIVRO DE MEMÓRIAS:"HISTÓRIAS OUVIDAS E VIVIDAS." 
- " É CERTO, NÃO VIVI A VIDA QUE ESPERAVA. MAS VIVI COISAS INESPERADAS, SURPREENDENTES FELIZES E BOAS.
CHEGO A ESTE PONTO COMO GRANDE DEVEDOR. ALGUNS AMIGOS FICARAM ME DEVENDO POUCAS COISAS. EU ESTOU DEVENDO A TODOS. POR TEREM SIDO AMIGOS."


                                                                               
FONTE: Facebook de CHICRE FARHAT
  

                                                     HERÓICA TERNURA
                                   Para queridas irmãs: Sakina, Atica, Dad, Munira, Suade, Emilia e Laila


"É, minha mãe (4 de dezembro),mais um ano de escuridão e silêncio.Lá do fundo do Maripá de Minas (ondeo alcançou à cavalo, em sofridas horas,vindo de Bicas, após desembarque de trem).Vilarejo sem médico, sem remédio, luzelétrica, escola, sem recursos, você resistiu.Com quinze anos, longe dos parentes,
amigos, do Extremo Oriente, tudo arrancado
do frágil coração, na aventura à América...
Afetuosa mulher árabe, dela jamais se ouviu
a pálida faísca do lamento.
Daquele fim de mundo do início do século,
filhos chegavam.
NOVE herdeiros assustavam, mas distribuiu
a última gota de mel.
Em 1940, já em Bicas, o jovem companheiro
de sonhos se foi, sem um gemido.
Alcançava a dor horizonte sombrio,
tamanho desafio, instigante.
Sozinha, viúva, em pequena cidade, com
sua pobreza de dádivas,
não nos deixou dispersar.
Prendeu-nos com grilhões da bondade humana.
Ah! querida, tão longe, como gostaria voltar ao
que era".



FONTE: Facebook de CHICRE FARHAT.

Concluo com as imagens abaixo, da grande e mal correspondida paixão do Sr. CHICRE FARHAT, reiterando que as plameiras que hoje cobrem o nome de sua tão querida ÁSSIMA continuem crescendo e crescendo até que ele fique para sempre visível e à descoberto. Como era de seu desejo. Com carinho concluo. Ao senhor, minhas sinceras homenagens.






terça-feira, 8 de outubro de 2019

NOTA DE FALECIMENTO

         Viemos com muito pesar comunicar o falecimento hoje, 08 de Outubro de 2019, de JOSÉ DOUSSEAUX DE JESUS, o ZEQUINHA. 
       Seu sepultamento será amanhã, às 8h, em SANTOS DUMONT (MG), a cidade onde vivia, assim como praticamente todos os outros descendentes de seu pai JOSÉ DOUSSEAU (tio Zezé) e ANELINA DOUSSEAU.
       ZEQUINHA foi o único filho de tio ZEZÉ que tive o prazer de conhecer, ainda que tendo-o visto uma única  vez, quando eu tinha aproximadamente 7/8 anos, em casa de minha avó MERITA, em BICAS. Como disse minha mãe e sua prima, LYDIA: " Que DEUS o receba com amor, pois foi uma ótima pessoa". Amém.
         Nosso abraço e nossos sentimentos a toda família. 


                                              

sábado, 5 de outubro de 2019

05 de Outubro de 2019.

                             PHARMÁCIA IMPERIAL

Bom dia, queridos leitores! Faz um tempinho, não?

       Em compensação, vim trazer uma lembrança que me é muito  cara, do tempo em que, em função de minhas pesquisas, fiz várias viagens à BANANAL e redondezas: ARAPEÍ, SÃO JOSÉ DO BARREIRO... Sempre seguindo a "rota dos imigrantes" do VILLE DE BUENOS AYRES e do NÍGER, que inclui PIRAÍ, BARRA DO PIRAÍ e todos os municípios limítrofes destes, que em outros tempos formavam um todo um tantão maior.
       Nessas encantadoras e mágicas viagens, tive contato com maravilhas que, com  justiça, fazem dessas cidades um destino turístico merecedor de toda nossa atenção. Principalmente se somos amantes de História. Aquelas visitas:
- à FAZENDA BELA ALIANÇA, entre VARGEM ALEGRE (para onde foram nossa SUZANNA, com apenas 3 aninhos e seus pais, após desembarcarem no RIO DE JANEIRO, vindos da DORDOGNE (ou Périgord) e PIRAÍ. Sua inesquecível proprietária MARIA LUIZA LEÃO e seu dedicado e solícito caseiro ÍRIO. A magia que vinha de cada centímetro daquelas construções e daquelas terras... São memórias que ficam guardadas no fundinho do coração e que poucas palavras podem descrever.
        A FAZENDA DOS COQUEIROS, em BANANAL, maravilhosamente bem conservada e "encharcada" do carinho acolhedor de seus proprietários BETH BRUM, seu esposo (in memoriam) e sua filha TATIANA. Para nós importante como fonte de pesquisa, porque, durante um tempo, no tempo de nossos bisavós e desde antes ainda, foi propriedade do BARÃO CÂNDIDO RIBEIRO BARBOSA, também proprietário da FAZENDA RIALTO, o foco de nosso interesse. Em RIALTO e por RIALTO grandes tragédias e dramas acometeram os imigrantes vindos no NÍGER. Sobre isso PASCALE LAGAUTERIE nos prepara um livro baseado em profunda pesquisa, pelo qual espero ansiosa. Hoje, por lá, só encontrei traços da família CHEMINAND, embora essa, originariamente, tenha vindo para a FAZENDA MONTE CRISTO, em MARIPÁ DE MINAS. Aliás, a FAZENDA MONTE CRISTO é a "cereja do nosso bolo". Nossa história familiar se desenvolveu em muito à partir dela e das histórias que a envolvem.
        Por causa dessas duas fazendas em especial, BELLA ALIANÇA e RIALTO, o VALE DO PARAÍBA e, mais especificamente BANANAL, acabaram se tornando destino certo de muitas e muitas de minhas viagens de pesquisa.
        Mas pensam vocês que só andei por fazendas, museus, cemitérios e cartórios? Não! Não apenas. A pesquisa histórica exige que se converse com os "mais antigos" de cada lugar pesquisado. Seja onde for: nas praças, nos comércios, nas ruas, nas casas...
        E assim fui parar na PHARMÁCIA POPULAR, antiga PHARMÁCIA IMPERIAL. Que lugar! Que lugar! Naqueles anos em que frequentei assiduamente a cidade, entre 2006 e 2010, sempre me encantava cada recanto de BANANAL. Claro que olhava a pequena cidade com "lentes de aumento", digamos, em função de sua importância na história dos imigrantes perigordinos. E a PHARMÁCIA IMPERIAL, assunto da postagem de hoje, não precisava dessas lentes: ela saltava aos olhos, desde o momento que ultrapassássemos sua soleira. O senhor PLÍNIO GRAÇA, seu último proprietário (falecido em 2011), já idoso, nos recebia com prazer e atenção, se percebesse em nós "aquele sinal" de quem reconhece o valor da preservação. E ali, em sua farmácia... ops... não! "pharmácia" (Ph  merecidíssimo!) estávamos em um "museu vivo". Junto a pequena quantidade de medicamentos comercializáveis, o que podíamos ver ali era, provavelmente, o mesmo que viram nossos antepassados franceses em sua breve passagem pela região. Quase 100% intacto!
       Você poderá encontrar, numa rápida pesquisa pela internet, muito material sobre cada um desses lugares. Vale a pena fazê-lo. Colocarei alguns links no final dessa publicação para dar partida à sua curiosidade.
       Mas aqui, no nosso blog, venho trazer MINHAS fotos. Aquelas daquele tempo e que nunca antes havia publicado. Em memória de tudo  que me foi preciosíssimo. De pessoas que me foram preciosíssimas e principalmente, nesse caso, de um lugarzinho mágico  do qual tive  o prazer de respirar o ar: a PHARMÁCIA IMPERIAL! As outras fotos, mais ou menos antigas, foram garimpadas pela internet, duas delas numa publicação  que você pode ver entre os links que recomendo  abaixo, nessa publicação, para todos aqueles que desejam saber mais sobre os lugares citados acima. Vale a pena! Depois só fica faltando visitá-los. Ao vivo e em cores. Ao menos a FAZENDA DOS COQUEIROS tem um trabalho todo especial voltado para o atendimento dos interessados, sejam historiadores, turistas ou amantes da natureza. 
       Para vocês:










http://www.saopauloantiga.com.br/pharmacia-popular/

http://www.institutocidadeviva.org.br/inventarios/sistema/wp-content/uploads/2009/11/13_bela-alianaa.pdf

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-47142005000200010