quarta-feira, 5 de setembro de 2018

SENZALA DA FAZENDA PONTE ALTA.

Bom dia!

         Antes de mais nada gostaria de recomendar veementemente que você visite essa fazenda, situada na localidade de SANTANA, em BARRA DO PIRAÍ.  Fundada em 1817 por JOSÉ LUÍS GOMES, o BARÃO DE MAMBUCABA e aberta ao turismo desde 1992. Ainda que a tenha conhecido numa excursão puramente turística, é essencial reconhecer todo o empenho do atual administrador (ROBERTO FREITAS, ator e historiador, incorporando o próprio BARÃO DE MAMBUCABA) e sua excelente equipe de também atores/monitores, em recompor a história dos primórdios do Ciclo do Café, principal e especificamente daquela passada em seus domínios. 
         Para mim, o ponto alto (entre tantos...) foi a visita às antigas senzalas, hoje utilizadas como um pequeno Museu do Escravo, que mantém muito bem preservadas suas características originais. Quando tudo isso seria já o bastante, fui muitíssimo tocada pela explanação sentida e comprometida da guia/atriz que nos acompanhou. Tudo que é feito assim, é feito melhor. Não memorizei seu nome, mas gostaria muito de deixar aqui registrados minha admiração e meus cumprimentos. E, ressaltemos: nossos bisavós franceses ainda conviveram com essa realidade, embora ela estivesse em seus anos finais. Como teria se passado essa convivência, nas grandes fazendas onde trabalharam, como por exemplo a MONTE CRISTO, é terreno a ser preenchido com nossa imaginação... 
         Deixo para vocês, além da sugestão da visita, algumas fotos da dita senzala e outras tantas também interessantes. E não esqueça: lá existe muito mais a se ver, mas limitar-me-ei àquilo que mais particularmente me tocou. 
        E vamos às fotos:

                                             


Balança inglesa.





O BARÃO  e a BARONESA DE MAMBUCABA, com a BARONESA DE PIRAÍ,  recebem os visitantes.



                                            

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

ANNET DOUSSEAU COMERCIANTE?

Alô, pessoal! 
      Na última semana chegou-me às mãos, através de meu irmão AMARILDO, que por sua vez os recebeu do administrador da página www.facebook.com/guarara.patrimoniohistorico.7,
documentos MUITO importantes para nós, descendentes DOUSSEAU. 
      Como sabem todos aqueles que já tiveram oportunidade de ler nosso livro, o período imediatamente posterior ao casamento de ANNET e SUZANNA é uma incógnita. Sabemos que adquiriram a FAZENDA DAS ARARAS, nos MACHADOS, de JULES MOUTY alguns anos depois do seu matrimônio e, devido à isso, pensei que talvez tivessem migrado direto da posição de empregados para a de proprietários de terra.
      Como vêm provar os documentos encontrados, ANNET até que tentou um outro caminho, mas desistiu antes de efetivamente percorrê-lo. Sabemos que sua irmã, MARIE (MARIÁ) DOUSSEAU GUILHERMINO foi comerciante em MARIPÁ DE MINAS. Minha avó MERITA também tinha sua "veia" de comércio e chegou, junto com seu marido EVARISTO, a ter um armazém na "parte alta" de BICAS. 

       Agora sabemos que ANNET também pensou nesse caminho, que o poderia ter levado à uma mudança de rumo em relação ao anteriormente percorrido por todos os seus antepassados agricultores no PÉRIGORD e depois no BRASIL. ANNET vislumbrou uma vida de comerciante, mas não chegou a realizar esse intento. Aqui estão os documentos que o mostram e comprovam. Quem sabe ainda quanto ainda temos a desvendar? Porque para isso, para nos ajudar nessa viagem, temos sempre pessoas abnegadas e tão interessadas quanto nós na recomposição de nossa história, como a página acima citada, que você não pode deixar de visitar.
      Agradeço sinceramente aos responsáveis por ela, esperando sempre poder contar com tanta consideração como essa que fez chegar ao meu irmão documentos para nós de tamanha importância. Espero que aqui também, no meu blog, vocês possam dispor de tudo que possa ser de seu interesse, afinal, FIRMIN FRANÇOIS ALIBERT, dentre todos os imigrantes franceses que passaram por nosso pequeno pedaço de ZONA DA MATA, teve importante participação nos destinos de GUARARÁ. 
      Desfrutem, então, leitores. Encante-se, família DOUSSEAU!



                                              
                                                      

segunda-feira, 28 de maio de 2018

UMA SEMENTE DE MUSEU





Boa tarde a todos!

        Nosso amigo FABRÍCIO FERREIRA MARTINS, morador de MARIPÁ DE MINAS, é um membro dessa "irmandade" meio louca por genealogia. A família FERREIRA MARTINS, importantíssima na história daquela cidade e da qual ele é membro, talvez tenha feito despertar nele essa "doença". 
       Apesar de em minha própria família por afinidade termos alguma ligação com eles, o que nos aproximou de verdade, não foi nem o nome FERREIRA MARTINS, nem o nome DOUSSEAU. O que cultivamos em comum é o fascínio pela FAZENDA MONTE CRISTO. As terras de seus antepassados, em parte até hoje pertencente à família, faziam parte daquele latifúndio original que, apesar de chamarmos também MONTE CRISTO, parece ter sido, na verdade, muito maior que a MONTE CRISTO de FIRMIN FRANÇOIS ALIBERT. Proprietários circunvizinhos compartilham, por isso, desse interesse pela história da mesma. 
       Só que FABRÍCIO foi além. Tentando adequar sua paixão às reais possibilidades, resolveu montar um pequeno museu, que ele humildemente chama de  "um quartinho com um monte de bagunça", na pequena comunidade rural nascida lá por aquelas paragens. Nesse pequeno memorial, documentos e utensílios que ele coletou aqui e ali, segundo ele baseado em minha própria pesquisa sobre o tema, e consequente publicação do livro 'DOUSSEAU: ENTER - FRANCESES NO IMPÉRIO DO CAFÉ. 
       Eu ainda não tive oportunidade de visitar pessoalmente o local. Nossas "roças" são bastante difíceis para quem não é "local", tanto quanto ao acesso como quanto à sinalização. Precisamos literalmente "ser levados", senão... nada feito. Mas pretendo, sim, um dia, resolver essa questão. Pisar de novo aquele chão para mim quase mágico. "Primeira parada" de meus bisavós recém chegados da FRANÇA junto com muitas outras famílias.
        Por enquanto, deixo aqui para vocês as fotos que FABRÍCIO me enviou de sua pequena e tão amável iniciativa. 
        PARABÉNS, em nome de todos nós: amantes da genealogia; fascinados pela MONTE CRISTO, descendentes franceses, italianos e quaisquer outras nacionalidades que por ali tenham passado ou ficado, criando raízes.
        Dar o passado à conhecer é missão sagrada. Prossiga em seus propósitos, FABRÍCIO!


                                        



      

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

MAPAS ANTIGOS!

Bom dia a todos!

      Trago hoje para vocês dois mapas antigos que muito nos interessam. Ambos são de 1939, isto é, muito posterior ao tempo que mais diretamente nos diz respeito, qual seja o final do século XIX e o começo do XX. Mas, é claro, são excelentes de qualquer forma. Afinal, neles, podemos ter uma noção bem clara da localização de dois lugares que nos são caríssimos: a FAZENDA MONTE CRISTO e a FAZENDA DOS MACHADOS. 
       Esses mapas, oriundos do ARQUIVO PÚBLICO MINEIRO, me foram enviados muito gentilmente por JOÃO FRANCISCO CARVALHO e trabalhados com toda boa vontade por meu irmão AMARILDO MAYRINK, para que nos fosse possível visualizá-los  com o máximo possível de clareza. 
       As imagens foram organizadas num crescendo em direção à melhor visualização dos detalhes que nos interessam. Clicando na imagem, você poderá visualizá-la minuciosamente.

      Vejamos, no primeiro, o mapa antigo de GUARARÁ, incluindo no caso MARIPÁ DE MINAS e arredores. Nele, você pode se situar, também, em relação às fazendas SANTA CLARA, SANTANNA e CACHOEIRA, entre outras.


                                                 



                                                       









E agora, na segunda série, temos o mapa antigo de BICAS e arredores, incluindo a FAZENDA DOS MACHADOS que, como é possível observar, pertence ao município de SÃO JOÃO NEPOMUCENO, embora bem na divisa com BICAS.