segunda-feira, 15 de abril de 2013

MARC FERREZ

   


                                                                           
FONTE: FACEBOOK RIO ANTIGO




      Tenho cruzado com ele muitas e muitas vezes... Já é quase um velho amigo... Admiro-o e agradeço-o pelo valor incalculável de sua obra para os apaixonados pela história do RIO DE JANEIRO. Esse é MARC FERREZ. Um ídolo, no mínimo. Sim, houveram outros excelentes fotógrafos e ilustradores de todo tipo, desde a abençoada MISSÃO FRANCESA vinda com DOM JOÃO VI. Maravilhosos todos com suas técnicas precisas e de rara beleza e realismo, anteriores ao advento do daguerreótipo. E das modernas técnicas de fotografia. Mas NENHUM como ele. Onipresente. Emblemático. 
     Desde meus primeiros passos na pesquisa histórica, soube que sem ele meu RIO seria sem face. E hoje, quando esse mesmo RIO sofre tão grande transformação, espero que haja entre nós artistas do mesmo calibre que ele. Tornando possível que esse nosso RIO que em breve será só fumaça e história (mesmo que mude quem sabe para melhor...) permaneça vivo nas entranhas da imaginação ou de traços abençoados e precisos. Como só ele foi capaz.

    Os dados bibliográficos que transcrevo agora, foram extraídos do site do INSTITUO MOREIRA SALLES:

Nasceu no RIO DE JANEIRO em 1843, filho de pais franceses. Após sua prematura orfandade, viveu alguns anos em PARIS com a família DUBOIS. Tendo voltado em 1863, já em 1867 estabelecia-se por conta própria na RUA SÃO JOSÉ, no CENTRO, e em seguida torna-se fotógrafo oficial da MARINHA DO BRASIL. Em 1873 casa-se com a jovem francesa MARIE LEFÈBVRE.  Mesmo tendo sofrido o revés de um enorme incêndio que destruiu todas as chapas de seus primeiros anos de atividades, recomeça. Em 1875 e 1876 integra a COMISSÃO GEOLÓGICA DO IMPÉRIO. É desse período a maior parte das preciosas obras que retratam um BRASIL  que sempre foi mais que apenas o RIO DE JANEIRO. E das quais leh ficou como lembrança uma doença que lhe aocmpanharia pelo resto da vida. Os dois filhos lhes nascem em 1881 e 1884. Foi agraciado com a ORDEM DA ROSA e em 1905 edita o folheto "1MÁQUINAS E ACESSÓRIOS PARA FOTOGRAFIA". Em 1907 monta o CINE PATHÉ. Também introduziu no BRASIL, em 1912 as "chapas autocromo de LUMIÈRE", realizando fotografias em cores. Em 1914 morre sua esposa. Em 1915 ele parte para uma estadia de 15 anos em PARIS, de onde retorna já doente. Morre no RIO DE JANEIRO em 1923.


                                                                                 
EM SEU ESCRITÓRIO, NO ANO DE 1895. FONTE: FACEBOOK RIO ANTIGO.


         Quer conhecer sua obra por inteiro? Encantar-se com a sensibilidade de suas tomadas, não só do nosso encantado RIO ANTIGO como também de outras paragens brasileiras? Visite a passeie pela página toda. Será bom, tenha a certeza! Endereç? Aqui está: http://ims.uol.com.br/hs/marcferrez/marcferrez.html

2 comentários:

  1. Bem lembrado! Merecidíssima homenagem! E mesmo Marly... Quem, escarafunchando seus antepassados imigrantes, não esbarrou nesse cidadão? Ele, amante da arte, não só nos deixou fotografias, mas verdadeiros “fósseis” que nos permitiram vislumbrar as mudanças evolutivas enquanto os séculos iam passando. Recentemente, pesquisando no site da Biblioteca Nacional a estrada União Indústria, que liga Petrópolis-RJ a Juiz de Fora-MG, construída pelos imigrantes alemães, esbarrei em uma sequencia de fotos que ele fez, sobre a construção da estrada que liga o Rio de Janeiro a Minas Gerais, trecho da atual da br-040. Impressionante! Quem por lá já passou, como nós, vai ficar fascinado... Parabéns Marly! Beijos!!! Lalá.

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  2. É verdade, Lalá... Cada foto dele é uma obra de arte... Fico um tempão admirando os detalhes de uma por uma, sem nunca me cansar... E quando penso que já vi tudo, sempre surge mais uma, mais duas, mais tres! A obra dele é enorme! Em todos os sentidos. Beijo!

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