O artigo de hoje trás uma novidade maravilhosa para os amantes da ferrovia. E tem relação exatamente com o extinto terminal ferroviário da GAMBOA, sobre o qual também falamos em nosso livro "DOUSSEAU: ENTER - FRANCESES NO IMPÉRIO DO CAFÉ". Vamos agora não só saber um pouco mais sobre ele, quanto sobre os projetos para o seu futuro! Para mim, notícia extremamente promissora. Que me faz ficar cada vez mais apaixonada pelo CENTRO DO RIO. Vamos lá?
ANTIGO TERMINAL FERROVIÁRIO DA GAMBOA
GALPÕES SERÃO RESTAURADOS PARA USO
SOCIAL
Aos pés do Morro da Providência
e vizinhos à Cidade do Samba, os Galpões da Gamboa já foram marcos da riqueza
do Ciclo do Café. Hoje, o terminal ferroviário inaugurado em 1880 está
abandonado, guardando apenas dois vagões da época em que serviu como depósito
da Rede Ferroviária Federal. O restauro receberá investimentos de R$ 7.850
milhões em obra prevista para durar de 14 a 22 meses. Além das intervenções nos
dois imóveis de 3.600 metros quadrados cada, o projeto prevê a criação de uma
praça entre eles e a recuperação das duas composições ferroviárias que ainda
estão no local.
“Aqueles armazéns entraram em
processo de deterioração quando houve o desmonte da Rede Ferroviária Federal e
o transporte com trens de carga foi abandonado”, explica o assessor da
Presidência da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de
Janeiro (Cdurp), Augusto Ivan. O urbanista lembra ainda que os galpões da
Gamboa impulsionaram as primeiras mudanças no bairro. “Com a construção do
pátio, vários trapiches se instalaram no entorno”, conta.
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Para o sócio-administrador da
empresa Copa Engenharia, Luiz Eduardo Lomar, a recuperação dos imóveis e dos
vagões será um trabalho desafiante. “Usaremos peças atuais que se assemelham ao
estilo original com os quais as composições foram construídas. A fachada do
edifício receberá tratamento especial para que fique com a cara original, do
século XIX”, explicou Lomar. Os galpões já serviram como depósito para o
armazenamento de produtos de exportação e depois foram utilizados como
estacionamento para os trens da Rede Ferroviária Federal. A ideia é que as
composições abriguem também um restaurante, aproveitando o potencial cultural,
social e turístico que deve ser estabelecido com a recuperação da Região
Portuária e a integração com a Vila Olímpica.
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FONTE: REVISTA PORTO MARAVILHA Nº 5 - AGOSTO DE 2011 - CDURP - RIOPREFEITURA
Conheço a região da Pça Mauá desde 1969 e mesmo de longe eu apreciava os armazéns do Porto e os prédios que ali funcionavam, cheguei a ver o trem cruzando a Av. Rodrigues Alves em direção ao Porto e vice-versa, como também a passagem do trem na Av . Francisco Bicalho, saindo da Estação Leopoldina. Me alegra saber que haverá restaurações nestes prédios que contribuem para a história da nossa cidade. Só falta recuperar o prédio da Estação de trem Barão de Mauá, com lanchonetes, salas de exibição e principalmente o retorno do trem de viagem 1a classe para São Paulo ou Minas Gerais, afinal de contas as estradas estão perigosas e os aeroportos sempre deixando a desejar.
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