Bom dia
a todos!
Hoje,
23/02/2022, é um dia muito importante para mim e para todos que, de alguma
forma, direta ou indiretamente, participaram da saga que é realizar uma
pesquisa e conseguir publicá-la. Pesquisa amadora, sim. Não sou historiadora de
formação. Mas que me exigiu anos e anos de trabalho, de viagens, de paciência,
de gastos... E isso não só de minha parte, mas da parte também de tantos que
estiveram comigo naquela caminhada, aos quais serei eternamente reconhecida. Hoje faz 10 anos que meu "filhote" caçula nasceu, depois de longa gestação. Para mim, é dia de festa!
Tendo começado quase como que “por acaso” (se tal coisa existisse!), caí
de amores pelos arquivos, bibliotecas, cartórios; pelo aprendizado de outra
língua, o mergulho no mundo ainda novíssimo para mim da internet e das redes
sociais, assim como a “cara de pau” de contatar e ser contatada por tantos
quantos se interessavam pelo mesmo tema, num mundo totalmente inédito para mim.
E pelos que não se interessam também. Como eu estava “possuída” por aquilo que
tomei quase como que uma “missão”, acabei perdendo muito do meu excesso de
escrúpulos e “partindo pra briga”: entrar onde não era chamada; perguntar a
quem não conhecia; fuçar onde as portas não costumam ser propriamente
franqueadas, etc .
Jamais esquecerei o momento em que chegaram aqueles primeiros exemplares
impressos, trazendo um jorro de alegria num momento particularmente turbulento
de minha vida. Quanta felicidade! Depois, o inenarrável prazer de ofertá-los aos
principais colaboradores, amigos e parentes, a maior parte deles partícipes da
história que ele continha.
Não “levei muita fé” que a pequena edição esgotaria tão rápido e, não
muito tempo depois, vieram a segunda e a terceira, também em pequena tiragem.
Isso porque, como ele trata de um tema bem específico, qual seja a imigração de
meus bisavós e seus conterrâneos perigordinos para o Brasil, não achei que
fosse despertar maiores interesses.
Mas eis que, sim, outros se interessaram e a “grande família” desses
imigrantes não era assim tão pequena quanto eu pensava, num primeiro momento. Além
disso, distribuí muitos exemplares gratuitamente, tanto para todo um grupo de
pessoas que estiveram e estão comigo até hoje nessa pesquisa que não acabará
jamais, quanto para bibliotecas das cidades da região que acolheu esses
imigrantes naquele final de século XIX.
Ainda tenho exemplares e aí em cima da página desse blog você encontra
todos os meios de me contatar, se quiser adquiri-lo.
Para comemorar esses 10 anos, deixo as fotos de algumas das vezes em que
“entreguei meu filhote” a alguém. Meu irmão Amarildo fez esse trabalho junto comigo.
Muito obrigada a todos! Parabéns, “Dousseau: Enter – Franceses no
Império do Café”!!
E para finalizar, minhas “madrinhas”. Sem elas, nenhum caminho teria se
aberto. O caminho que me permitiu desenrolar a meada à partir de um fio, resgatando a história familiar perdida de nossos Dousseau e ajudando a desenrolar a de outras tantas famílias: Pascale,
amiga e pesquisadora da França. Isabel, amiga e pesquisadora do Brasil. Meu
eterno agradecimento a ambas. Sempre.
Para os que desejarem, ainda possuo exemplares, dessa que será certamente a última tiragem. Muito obrigada por me acompanharem até aqui. Um abraço a todos!
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