Sejam todos muito bem vindos! Pretendo que seja aqui o nosso novo espaço de pesquisa, troca de idéias e informações.E não deixe de ler meu livro "DOUSSEAU: ENTER - FRANCESES NO IMPÉRIO DO CAFÉ".Você vai gostar! Abraços!
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quinta-feira, 26 de novembro de 2015
terça-feira, 20 de outubro de 2015
FAMÍLIA ALIBERT
Bom dia, pessoal!
Trazendo hoje para vocês fotografias preciosas e que dispensam grandes comentários. Tão preciosas que merecem ser publicadas aqui nessa página inicial, numa postagem especial.
Todas elas têm sua origem na boa vontade de LEONARDO ALIBERT, bisneto de FIRMIN FRANÇOIS com o qual tenho mantido contato por e-mail nas últimas semanas. Apresento para vocês o que temos dessa família que, na sua origem, mudou o rumo das nossas. Daí sua importância para cada um de nós, descendentes perigordinos.
Para mim, especialmente, o contato com essas fotografias e com LEONARDO foi e tem sido muito interessante. Especial mesmo. Não se esqueçam, leitores, que há 9 anos venho procurando por descendentes ALIBERT. Sabia que existiam, mas não sabia onde nem como localizá-los. Quando já não tinha mais esperanças, o alcance de nosso blog se mostrou grande e realmente eficaz quanto aos propósitos para o qual foi criado: ampliar cada dia mais nosso conhecimento sobre os fatos e pessoas que nos tornaram um grupo de brasileiros bem particular: filhos, netos e bisnetos daqueles que, "derracinés"*, deixaram sua terra seguindo um sonho de um futuro melhor para seus filhos. E aqui permaneceram. Obrigada, LEONARDO. Em nome de todos.
* Palavra francesa cujo sentido mais se aproxima do sentimento que descreve, à meu ver, o drama quase épico que nossos antepassados viveram: DESENRAIZADOS. Arrancados pela raiz do solo que os viu nascer. E tendo que viver e dar frutos em solo e clima completamente diferentes. É ou não é tarefa para poucos? Fica aqui nosso respeito eterno por cada qual.
Trazendo hoje para vocês fotografias preciosas e que dispensam grandes comentários. Tão preciosas que merecem ser publicadas aqui nessa página inicial, numa postagem especial.
Todas elas têm sua origem na boa vontade de LEONARDO ALIBERT, bisneto de FIRMIN FRANÇOIS com o qual tenho mantido contato por e-mail nas últimas semanas. Apresento para vocês o que temos dessa família que, na sua origem, mudou o rumo das nossas. Daí sua importância para cada um de nós, descendentes perigordinos.
Para mim, especialmente, o contato com essas fotografias e com LEONARDO foi e tem sido muito interessante. Especial mesmo. Não se esqueçam, leitores, que há 9 anos venho procurando por descendentes ALIBERT. Sabia que existiam, mas não sabia onde nem como localizá-los. Quando já não tinha mais esperanças, o alcance de nosso blog se mostrou grande e realmente eficaz quanto aos propósitos para o qual foi criado: ampliar cada dia mais nosso conhecimento sobre os fatos e pessoas que nos tornaram um grupo de brasileiros bem particular: filhos, netos e bisnetos daqueles que, "derracinés"*, deixaram sua terra seguindo um sonho de um futuro melhor para seus filhos. E aqui permaneceram. Obrigada, LEONARDO. Em nome de todos.
* Palavra francesa cujo sentido mais se aproxima do sentimento que descreve, à meu ver, o drama quase épico que nossos antepassados viveram: DESENRAIZADOS. Arrancados pela raiz do solo que os viu nascer. E tendo que viver e dar frutos em solo e clima completamente diferentes. É ou não é tarefa para poucos? Fica aqui nosso respeito eterno por cada qual.
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FIRMIN FRANÇOIS ALIBERT. De cada lado dele, suas duas sobrinhas, GERMAINE (que também veio a ser sua esposa) e CELESTE DEZON. A terceira pessoa não está identificada. Outra sobrinha? Foto provávelmente tomada na FRANÇA. |
PIERRE ALIBERT, filho de FRIMIN FRANÇOIS com GERMAINE DEZON. |
Outra de PIERRE ALIBERT. |
PAULO ALIBERT, outro filho de FIRMIN FRANÇOIS com GERMAINE DEZON. Foto tomada em 01-1962, no Condomínio Retiro das Pedras, em BELO HORIZONTE, |
MARIA (MARINETTE) ALIBERT (nascida em 28-12-1904), filha de FIRMIN FRANÇOIS. Na foto, com sua mãe, GERMAINE DEZON. Foto tomada provávlmente em 1923. Atrás uma dedicatória para dona LULU BAETA. |
GERMAINE DEZON, com seus filhos PIERRE e MARINETTE, na janela da casa onde viviam em BICAS, NA RUA DONA ANA, após terem vivido na FAZENDA MONTE CRISTO. Foto tomada em 03-01-1926. |
MARINETTE ALIBERT. |
MARINETTE ALIBERT com MARIA DA CRUZ AZEVEDO PENCHEL. Ainda na Rua Dona Ana. |
MARINETTE ALIBERT já casada com JOSÉ URBANO MEIRELLES, morando em BELO HORIZONTE. Com seu primeiro filho, DARIO MARCUS. Foto tomada provávelmente em 1936. |
Os tres filhos de MARINETTE ALIBERT: DARIO MARCUS, SÉRGIO AUGUSTO e MARILDA. Foto tomada em 25/01/1944. Idade aproximada das crianças: 10, 6 e 3 anos. |
MARINETTE ALIBERT, que continuava sendo professora em BELO HORIZONTE. |
sábado, 3 de outubro de 2015
CEMITÉRIO DE BICAS
Bom dia!
Encontrei há poucos dias um post muito interessante num grupo do Facebook chamado "BICAS, PRAZER EM CONHECER", que falava sobre o cemitério da cidade. Eu nunca tinha procurado maiores informações sobre ele, embora o interesse histórico nunca tenha faltado, visto que ali terminaram seus dias muitos dos que fazem parte de nossa história relativa aos imigrantes. Então compartilho com vocês esse post, na íntegra. E, para enriquecer, a foto mais antiga conhecida do mesmo local. Vejam que viagem:
A foto acima, cuja fonte é o ARQUIVO PÚBLICO MINEIRO mostra a imagem mais antiga existente sobre o cemitério de BICAS. Hoje, desses túmulos que se podem ver quase nada mais resta. Alguns valiosos escombros, apenas e, na maioria dos casos, sem identificação. À não ser que tenha havido alguma interferência nos últimos anos, o que nem sei se é permitido. Confesso que não conheço a legislação sobre o tema e até agradeceria se alguém me dissesse como fazê-lo.
Agora vamos a foto atual:
Encontrei há poucos dias um post muito interessante num grupo do Facebook chamado "BICAS, PRAZER EM CONHECER", que falava sobre o cemitério da cidade. Eu nunca tinha procurado maiores informações sobre ele, embora o interesse histórico nunca tenha faltado, visto que ali terminaram seus dias muitos dos que fazem parte de nossa história relativa aos imigrantes. Então compartilho com vocês esse post, na íntegra. E, para enriquecer, a foto mais antiga conhecida do mesmo local. Vejam que viagem:
A foto acima, cuja fonte é o ARQUIVO PÚBLICO MINEIRO mostra a imagem mais antiga existente sobre o cemitério de BICAS. Hoje, desses túmulos que se podem ver quase nada mais resta. Alguns valiosos escombros, apenas e, na maioria dos casos, sem identificação. À não ser que tenha havido alguma interferência nos últimos anos, o que nem sei se é permitido. Confesso que não conheço a legislação sobre o tema e até agradeceria se alguém me dissesse como fazê-lo.
Agora vamos a foto atual:
A foto acima é atual. Até pouco tempo atrás, nosso cemitério era belíssimo, com a aléia principal sombreada por altas árvores. Como as raízes das mesmas estavam afetando os túmulos, optou-se por eles, em detrimento das árvores... E a paisagem agora é essa que vocês vêem aqui. Bem, vamos ao texto que legendava essa foto na publicação original
"Nas terras desmembradas das propriedades da família BARROSO GOMES construiu-se em 1879 uma pequena capela que mais tarde foi denominada CAPELA DE SÃO MIGUEL. O nome de seu construtor perdeu-se na memória histórica da região, mas segundo depoimento dos primeiros habitantes do município, ela é hoje o mais antigo prédio existente em BICAS. Ao seu redor foi criado o único cemitério que se tem notícia no município, e nela eram velados os imigrantes que não possuíam família aqui e também ocorriam as práticas religiosas.
Atualmente, é grande o número de pessoas que vão fazer suas orações e nos dias finados são tradicionais as missas celebradas, sendo então de grande valor histórico."
Fonte: INSTITUTO HISTÓRICO JOSÉ MARIA VEIGA.
Foto: MARCELO BERTOLIN
Bem, teçamos agora nossas considerações. Óbviamente as duas fotos não foram tiradas do mesmo ângulo. Desconhecemos a idade da foto mais antiga, mas sabemos ser um dos primeiros (senão o primeiro realmente) registro do lugar. Comparando as duas fotos, e sabendo que os túmulos mais antigos, construídos na elevação, estão localizados hoje à direita e ao fundo do cemitério atual (não aparece na foto atual aqui publicada), vejo que a capela de SÃO MIGUEL ainda não existia. Pelo menos não nos moldes de hoje. Gostaria muito de conhecer a opinião de vocês sobre o tema. Você, AMARILDO MAYRINK, mestre em fazer as composições fotográficas do tipo "ontem e hoje": que tal dar uma mãozinha pra gente? Ficaremos aguardando sua preciosa contribuição.
Se o tema te interessa, volte. Para conhecer o desenrolar. Abraços em todos!
03-10-2015
Bom dia a todos! Voltando após várias semanas para "desenrolar" o exposto acima. AMARILDO me mandou uma foto bastante semelhante à mais antiga publicada aqui, sendo que, nessa última, já podemos ver a capela de SÃO MIGUEL exatamente no mesmo lugar em que está hoje. Numa época em que o cemitério como um todo tinha uma aparência práticamente idêntica a da primeira foto postada aqui. Com certeza a construção da Capela foi mesmo nos primórdios da existência do Cemitério, conforme relato tendo como fonte o Instituto Histórico José Maria Veiga (acima). Suponho que as duas fotos tenham sido tomadas em um intervalo de tempo bem pequeno. Eu ainda me espanto com a data citada (1879). Mas, enfim, história é isso: uma fascinante sequência de surpresas e espanto. Eis a foto:
Como "brinde", trago também uma ampliação feita por AMARILDO do antigo portão de entrada (que se perdeu pelo tempo...). Nele, vemos com facilidade as caveiras em cada lado do portão, fixadas acima de um "X" formado por dois ossos cruzados. Os habitantes mais antigos da cidade lembram-se das "estórias" que se contavam sobre as ditas caveiras...
Enfim, é isso. De fato, a capelinha que existe em nosso Cemitério Municipal é sem dúvida um monumento histórico, singelo e silencioso, no final da aléia principal de nosso "campo santo" também já repleto de história...
terça-feira, 29 de setembro de 2015
sábado, 12 de setembro de 2015
BICAS - JORNADA CULTURAL 2015.
Bom dia a todos!
Hoje venho trazer um pouquinho do que foi a Jornada Cultural 2015, em Bicas, através das fotos abaixo. Foram dias de grande troca, tanto com o público quanto com os outros expositores. Nosso livro esteve presente, no estande compartilhado com JÚNIOR ROSSI e JOHNNY MACHADO. Os dias chuvosos, frios e com vento, com certeza afastaram muitos biquenses do evento, durante o qual foram homenageados os "Homens Honrados" desse ano.
Mas é imperativo para mim deixar aqui, em nome de todos os outros expositores à PREFEITURA MUNICIPAL DE BICAS nosso reconhecimento da importância dessa iniciativa. Não deixá-la morrer e, ao contrário, ampliá-la. Incluir nela uma galeria com tudo que Bicas já produziu em termos de cultura. Trazer também à "luz dos holofotes" todos aqueles que, embora não nascidos em Bicas, fizeram dela seu tema de estudo e interesse, tornando-a um pouco mais conhecida além de seu pequeno contorno geográfico. Quais sejam, na literatura: JÚLIO VANNI, EMIL, CHICRE e FUED FARHAT, JOSÉ LUIZ MACHADO RODRIGUES, CARLOS AUGUSTO MACHADO VEIGA e ROSÁLIA MAYRINK - Pe. CÁSSIO. Isso apenas como exemplos mais conhecidos. Sabemos que há muito mais. Um estande com a obra de todos eles seria sempre, tenho certeza, muito apreciado!
Confesso que vi, nessa Jornada, coisas que jamais supus fossem produzidas em BICAS. Uma qualidade de obras ( e de "obreiros"...) que só faz aumentar minha esperança no futuro da terra que os viu nascer.
Obrigada a todos que se esforçaram para tornar possível essa grata ocasião. Especialmente a JOHNNY, que foi quem esteve todo tempo mergulhado conosco no evento. Muito obrigada!
FONTE DAS FOTOS: MARLY e AMARILDO MAYRINK. Desconheço a autoria da foto do grupo. Alguém me indica?
Primeira foto: extraída de "RESGATANDO A HISTÓRIA - HOMENS HONRADOS".
Duas últimas fotos: Portfólio distribuído durante o evento.
Hoje venho trazer um pouquinho do que foi a Jornada Cultural 2015, em Bicas, através das fotos abaixo. Foram dias de grande troca, tanto com o público quanto com os outros expositores. Nosso livro esteve presente, no estande compartilhado com JÚNIOR ROSSI e JOHNNY MACHADO. Os dias chuvosos, frios e com vento, com certeza afastaram muitos biquenses do evento, durante o qual foram homenageados os "Homens Honrados" desse ano.
Mas é imperativo para mim deixar aqui, em nome de todos os outros expositores à PREFEITURA MUNICIPAL DE BICAS nosso reconhecimento da importância dessa iniciativa. Não deixá-la morrer e, ao contrário, ampliá-la. Incluir nela uma galeria com tudo que Bicas já produziu em termos de cultura. Trazer também à "luz dos holofotes" todos aqueles que, embora não nascidos em Bicas, fizeram dela seu tema de estudo e interesse, tornando-a um pouco mais conhecida além de seu pequeno contorno geográfico. Quais sejam, na literatura: JÚLIO VANNI, EMIL, CHICRE e FUED FARHAT, JOSÉ LUIZ MACHADO RODRIGUES, CARLOS AUGUSTO MACHADO VEIGA e ROSÁLIA MAYRINK - Pe. CÁSSIO. Isso apenas como exemplos mais conhecidos. Sabemos que há muito mais. Um estande com a obra de todos eles seria sempre, tenho certeza, muito apreciado!
Confesso que vi, nessa Jornada, coisas que jamais supus fossem produzidas em BICAS. Uma qualidade de obras ( e de "obreiros"...) que só faz aumentar minha esperança no futuro da terra que os viu nascer.
Obrigada a todos que se esforçaram para tornar possível essa grata ocasião. Especialmente a JOHNNY, que foi quem esteve todo tempo mergulhado conosco no evento. Muito obrigada!
FONTE DAS FOTOS: MARLY e AMARILDO MAYRINK. Desconheço a autoria da foto do grupo. Alguém me indica?
Primeira foto: extraída de "RESGATANDO A HISTÓRIA - HOMENS HONRADOS".
Duas últimas fotos: Portfólio distribuído durante o evento.
sexta-feira, 31 de julho de 2015
ADEUS PARA SEMPRE, DONDOCA...
Tendo como fonte integral o grupo existente no Facebook chamado "Amigos do Trem", venho trazer mais uma "nota de falecimento", publicada originalmente em 14-07-2015. Acho que podemos chamar assim... Retratamos aqui a "lenta agonia" da qual NINGUÉM foi capaz de salvá-la. O povo biquense com certeza deveria vestir luto. Por ela e por nós próprios.
"É COM PESAR, QUE VENHO COMUNICAR QUE ESTA GUERREIRA QUE ENCONTRAVA-SE ABANDONADA EM PRAIA FORMOSA-RJ FOI COMPLETAMENTE DESMANCHADA. MESMO COM O AVAL DO DNIT PARA O RESGATE DESSA EXTINTA DONDOCA, FOMOS DERROTADOS PELA " BURROCRACIA " E PELO DESCASO COM A HISTÓRIA DAS NOSSAS FERROVIAS, CERTAMENTE UMA GRANDE PERDA PARA TODOS NÓS, MAS PRINCIPALMENTE PARA A CIDADE DE BICAS-MG ONDE ERAM FABRICADAS ESSAS CHARMOSAS DONDOCAS."
quarta-feira, 29 de julho de 2015
domingo, 14 de junho de 2015
NOTA DE FALECIMENTO
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ALMIRA (de pé) e TIANA (sentada), em janeiro de 2010, nos MACHADOS. FONTE: Arquivos pessoais. |
É com muito pesar que venho anunciar o falecimento em São João Nepomuceno de SEBASTIANA (DOUSSEAU) DE SOUZA, nossa querida TIANA dos Machados...
Ainda há pouco, conversando com minha mãe por telefone, demo-nos conta de como vai ficando cada vez mais distante nossos laços com a terra de nossos bisavós. Pelo menos do ponto de vista prático. Aqueles com os quais convivi desde minha infância, foram-se todos. Lamento muito! Mas lamento por mim. Não por Tiana. Tiana era figurinha dupla e, desde que sua irmã ALMIRA se foi, me afligia imaginar o tamanho de sua dor. Pois NUNCA havia visto uma sem a outra. Jamais. E me consola e alegra saber que ela já reencontrou sua alma metade. Me consola de fato
Aproveito aqui e agora, para agradecer em nome de toda família todo o cuidado, atenção e carinho com que sempre foi tratada pelos irmãos e sobrinhos mas, especialmente, dia após dia, noite após noite, por seu sobrinho SILVINHO e sua esposa. Você, Silvinho, é minha esperança no futuro dos Machados. Que Deus o abençõe e recompense. E se para isso eu puder ser de alguma utilidade, não deixe de me fazer saber.
Quanto aos laços afetivos com aquela terra onde ela viveu... jamais se extinguirão! Estarão para sempre registrados aqui, no nosso livro e principalmente nas memórias mais doces do meu coração.
Amém!
sábado, 30 de maio de 2015
O NAVIO DE NOSSA BISAVÓ
O "VILLE DE BUENOS AiRES"
Bom dia! E hoje temos uma postagem bem especial! Todinha inspirada no interesse de nossa prima MARYSE LABROUSSE (DELPÉRIER) pelo navio que trouxe sua (e nossa!) antepassada MARIE DELPÉRIER MANDRAL (mãe de SUZANNA).
Conhecemo-nos recentemente, através desse blog, que ela encontrou justamente procurando saber o que havia sido feito dessa sua antepassada que emigrou para o BRASIL com seu marido JEAN MANDRAL e sua pequena e única filha até então, SUZANNA, em 1888.
Devagarzinho, MARYSE vai conhecendo nossa história em comum... Depois de obter por mim a lista de passageiros do vapor VILLE DE BUENOS AIRES, no qual nossos antepassados vieram para o BRASIL, passou a procurar imagens do dito vapor.
Ora, acontece que o vapor ORENOQUE, no qual veio ANNET com seus pais FRANÇOIS GUILLAUME/MARIE MANDRAL e sua irmã MARIÁ em 1885 possui muitas imagens que nos são acessíveis pela internet, pelo nosso livro e aqui mesmo pelo blog. E quanto ao VILLE DE BUENOS AIRES? O que temos nós?
Vejamos. Desde o começo de minhas pesquisas soube que esse vapor havia sido vendido para uma outra companhia de navegação e seu nome havia sido mudado para VILLE DE ROCHEFORT. E foi com esse nome que veio a afundar, anos e anos mais tarde, não deixando mais nenhuma história a ser contada, exceto por umas poucas imagens.
Será?
Eis que ontem, durante uma intensa troca de e-mails com MARYSE, resolvi pesquisar mais uma vez. O resultado dessa pesquisa venho trazer para vocês. Em nossas conversas percebemos que compartilhamos o mesmo estarrecimento: como tantas famílias (além da tripulação!) couberam nesse navio naquela viagem de 1888 e em tantas outras? Qual seria a situação de desconforto à bordo? Dói no coração pensar...
Ainda me restam dúvidas. Há informações controversas sobre ele. Às vezes fico até pensando que poderiam ter havido dois navios com o mesmo nome. Mesmo levando se em conta que todas as imagens encontradas são da mesma embarcação... Mas o fato é que acabei encontrando essa maravilha, publicada em 2014. Que compartilho com todos vocês.
Através desse site, você pode ver, através de um mergulho, o que restou do Ville de Buenos Aires/Rochefort.(cole o link no seu navegador):
http://www.plongee-anges.com/epaves-atlantique/ville-de-rochefort/
Passo a traduzi-lo:
HISTÓRICO
Este é um cargueiro a vapor francês construído em 1882 nos estaleiros de la Seine sur Mer com o nome Ville de Buenos Aires para a Compagnie Maritime des Chargeurs Réunis. Ele foi vendido em julho de 1899 à Compagnie des Bateaux a Vapeur du Nord e rebatizado em 1911: Ville de Roquefort. 94 metros de comprimento, bitola de 2200tx, 1 máquina de 1000cv, 2 caldeiras cilíndricas.
O Vapor Ville de Roquefort, vindo de Pauillac com um carregamento diversificado, é abordado às 3hs do dia 14 de Outubro de 1910 pelo vapor inglês Peveril, que havia partido de Saint Nazare sur Lest com destino a Bilbao. O tempo estava claro mas ventava e uma forte brisa do norte transformou esse vento em tempestade. Quando foi abalroado pelo Peveril, o choque foi tão violento que a haste do navio que bateu penetra até a braçarola do painel nº 7 do Ville de Roquefort. Imediatamente a tripulação se precipita para as embarcações, mas na confusão e sob o choque somente tres sobreviventes subsistirão sobre uma tábua pousada sobre um dos painéis do navio, enquanto que 23 vítimas perecerão nas ondas.
Às 9:30hs, o barco de salvamento de l'Herbaudière se põe à caminho do lugar do drama na esperança de encontrar sobreviventes. Na sua volta uma multidão o espera, mas ele volta "apitando tristemente". Imagine-se a emoção causada entre a população de marinheiros e pescadores que habitam a ilha de Noimoutier, ainda mais que o capitão Palvadeau, que comandava o Ville de Roquefort, era nativo de Noimoutier...
MERGULHO
Sendo eu próprio marinheiro-pescador, não posso continuar indiferente a esses marinheiros desaparecidos há 90 anos.
(Nesse trecho do relato, o autor descreve tudo aquilo que você também pode ver no link que citei acima. Vale a pena!)
Até breve, Capitão Palvadeau e sua tripulação!Talvez tenham esquecido vocês mas, hoje vocês ressurgem em nossa memória e falaremos de vocês.
Dominique Chauvin, pescador em Noimoutier, armador do Otimista.
Então é isso, leitores queridos. Vejam só que ironia. Do vapor Orenoque, com suas muitas fotos, não nos resta nada. Que destino terá tido? Desmontado? Sucateado?
Mas do misterioso Ville de Buenos Ayres, do qual nada tínhamos... temos agora não só algumas fotos. Temos antes a oportunidade de ver, repousando no fundo do Atlântico, na costa da França, o veículo que nos trouxe Suzanna e sua família ele mesmo. Sua sombra e seu espírito nele contidos.
Boa viagem!
PS: Todas as fotos postadas aqui são oriundas de coleções de antigos cartões postais franceses, que são vendidos como raridades aqui mesmo na internet. Portanto, são vários os sites onde podemos encontrá-las, repetidamente. Por isso não cito as fontes de cada uma, embora duas delas possuam sua prória legenda, conforme encontrei.
terça-feira, 26 de maio de 2015
PAUILLAC
Bom dia!
Mais uma vez venho trazer para vocês uma foto. Uma foto antiga. E, da mesma forma que fiz em minha última postagem desta página, devo esclarecer o porque de não havê-la publicado na página de "Fotos Antigas". Vejamos. Todas as fotos publicadas naquela página são, sem dúvida, importantes para nossa história familiar, de uma forma ou de outra. Entretanto, algumas são IMPRESCINDÍVEIS para uma melhor compreensão dessa mesma história. Existem muitos "o que de fato aconteceu" que devem ser esclarecidos. Embora devamos ter em mente que, infelizmente, muita coisa se perdeu de fato para sempre, quem vai impedir o pesquisador apaixonado de continuar procurando? Buscando incansávelmente? E foi nessa busca que me deparei com a foto abaixo.
No que se refere ao CAMINHO EXATO percorrido por nossos bisavós, desde sua casa no Périgord até a Fazenda Monte Cristo, muitas dúvidas ainda existem. Porque todos os caminhos não são mais como eram.
Os ramais das vias férreas são os mais complicados de determinar de forma definitiva. Tanto no Brasil quanto na França. Nossa amiga querida Pascale Lagauterie já havia comentado sobre o porto chamado Pauillac, que citei de passagem em nosso livro, na legenda da foto do porto de Bordeaux.
Navegando agora pela internet (como o mundo mudou, não é mesmo?? ) encontrei enfim uma foto antiga do dito porto de Pauillac. E a surpresa: um ramal de trem ia até ele. Ora, Pauillac não é Bordeaux, mas sim uma cidadezinha próxima. A pergunta que fica é a mesma que tenho sobre o Rio. Eles foram de trem direto do Périgord para Pauillac sem sequer passar por Bordeaux e lá se hospedaram enquanto esperavam a liberação do navio Orenoque? Esse trem levava passageiros ou somente carga? Ou foram para Bordeaux e lá fizeram uma baldeação, na gare Saint Jean?
Porque essas perguntas? Porque parece que nossa primeira hipótese (aquela que foi publicada) não é válida. Não haveria cais para grandes navios em Bordeaux, estando seu porto localizado num "braço de mar"...
Enfim, apreciem a foto. Quem sabe esse também foi cenário importantíssimo na vida de nossos bisavós? Deixemos a imaginação viajar...
Mais uma vez venho trazer para vocês uma foto. Uma foto antiga. E, da mesma forma que fiz em minha última postagem desta página, devo esclarecer o porque de não havê-la publicado na página de "Fotos Antigas". Vejamos. Todas as fotos publicadas naquela página são, sem dúvida, importantes para nossa história familiar, de uma forma ou de outra. Entretanto, algumas são IMPRESCINDÍVEIS para uma melhor compreensão dessa mesma história. Existem muitos "o que de fato aconteceu" que devem ser esclarecidos. Embora devamos ter em mente que, infelizmente, muita coisa se perdeu de fato para sempre, quem vai impedir o pesquisador apaixonado de continuar procurando? Buscando incansávelmente? E foi nessa busca que me deparei com a foto abaixo.
No que se refere ao CAMINHO EXATO percorrido por nossos bisavós, desde sua casa no Périgord até a Fazenda Monte Cristo, muitas dúvidas ainda existem. Porque todos os caminhos não são mais como eram.
Os ramais das vias férreas são os mais complicados de determinar de forma definitiva. Tanto no Brasil quanto na França. Nossa amiga querida Pascale Lagauterie já havia comentado sobre o porto chamado Pauillac, que citei de passagem em nosso livro, na legenda da foto do porto de Bordeaux.
Navegando agora pela internet (como o mundo mudou, não é mesmo?? ) encontrei enfim uma foto antiga do dito porto de Pauillac. E a surpresa: um ramal de trem ia até ele. Ora, Pauillac não é Bordeaux, mas sim uma cidadezinha próxima. A pergunta que fica é a mesma que tenho sobre o Rio. Eles foram de trem direto do Périgord para Pauillac sem sequer passar por Bordeaux e lá se hospedaram enquanto esperavam a liberação do navio Orenoque? Esse trem levava passageiros ou somente carga? Ou foram para Bordeaux e lá fizeram uma baldeação, na gare Saint Jean?
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Pauillac: porto e gare. Fonte: myweb.tiscali,co.uk |
Porque essas perguntas? Porque parece que nossa primeira hipótese (aquela que foi publicada) não é válida. Não haveria cais para grandes navios em Bordeaux, estando seu porto localizado num "braço de mar"...
Enfim, apreciem a foto. Quem sabe esse também foi cenário importantíssimo na vida de nossos bisavós? Deixemos a imaginação viajar...
segunda-feira, 25 de maio de 2015
quinta-feira, 19 de março de 2015
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
domingo, 4 de janeiro de 2015
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
DELPÉRIER - FOTOS INÉDITAS!
Queridos primos DOUSSEAU... A postagem que faço hoje é especialmente para vocês. Digamos que é um "presente de Ano Novo".
Vocês já devem ter percebido, tanto através de nosso livro quanto aqui pelo blog, que a quantidade de material referente aos MANDRAL e aos DELPÉRIER é práticamente nula. Meu propósito sempre foi aprofundar as origens do nosso nome DOUSSEAU, mas sabemos todos que uma árvore genealógica se ramifica ao infinito quanto mais recuamos no tempo. Nunca me propus a avançar tão longe. É trabalho hercúleo, que demanda tempo e outros recursos, principalmente quando somos descendentes de imigrantes. Mas...
Ao menos dentro de minha pequena família, os nomes MANDRAL e DELPÉRIER sempre foram muito citados. MANDRAL, sobrenome do pai de SUZANNA, mas também da mãe de ANNET. Ainda não entendi como nunca cruzei com nenhum descendente, em minhas constantes visitas a BICAS. O nome práticamente se extinguiu no Brasil, eu sei (apenas sobrevive pelos poucos descendentes de JOSÉ MANDRAL), mas as filhas mulheres foram tres, e óbviamente deixaram muitos outros descendentes!
Depois do acontecimento que passarei a narrar, tenho esperanças que um deles nos localize aqui mesmo pelo blog. Afinal, foi por aqui que se realizou o "milagre" de mais um encontro que nunca imaginei ser possível.
Quando de minhas duas viagens à FRANÇA, não tentei encontrar esses dois ramos familiares (Mandral e Delpérier). Precisava otimizar meu tempo e me concentrei nos Dousseau.
Então aconteceu que uma DELPÉRIER nos encontrou! Por via do mesmo estranho interesse que súbitamente nos assalta e nos faz pesquisar na internet e em toda parte de onde viemos e quanto das histórias que passamos a vida ouvindo são verdadeiras ou imaginação...
Assim ela encontrou o blog. E a mim. Temos trocado correspondência e ainda há muito a aprofundar. Ainda nem sequer conheço seu rosto. Mas sei que se chama MARYSE LABROUSSE. Maryse é nossa prima muito distante. Mas ouviu o mesmo chamado que ouviram todos aqueles que nos encontramos aqui e do qual os mais antigos já falavam e nomeavam "o chamado do sangue".
Abaixo, compartilho com vocês algumas fotos que ela me enviou e autorizou a publicar. Vocês devem se perguntar porque demorei tanto a trazê-las à luz. Mas isso tem uma explicação justa. Maryse me disse, respondendo a uma pergunta que lhe fiz por e-mail, que existe, sim, uma foto do nosso "elo de ligação". De nossa parte, nosso elo é MARIE DELPÉRIER MANDRAL. Da parte de Maryse, o elo é o irmão de Marie, BERNARD DELPÉRIER. Mas, embora existente, essa foto ainda não me chegou às mãos. Como não pertence também a ela, e nem mesmo sei se vai conseguir alcançar seu propósito de trazê-la para nós, achei por bem trazer hoje mesmo para vocês o que já temos. Vocês conhecerão agora o "elo seguinte". A filha de BERNARD e avó de MARYSE. Prima portanto de nossa bisavó SUZANNA. Ela se chama ANNE.
Que tenham um bom "reencontro" com mais uma face de nosso passado! Não deixa de ser uma espécie maravilhosa de "viagem"... Embarquemos!
Vocês já devem ter percebido, tanto através de nosso livro quanto aqui pelo blog, que a quantidade de material referente aos MANDRAL e aos DELPÉRIER é práticamente nula. Meu propósito sempre foi aprofundar as origens do nosso nome DOUSSEAU, mas sabemos todos que uma árvore genealógica se ramifica ao infinito quanto mais recuamos no tempo. Nunca me propus a avançar tão longe. É trabalho hercúleo, que demanda tempo e outros recursos, principalmente quando somos descendentes de imigrantes. Mas...
Ao menos dentro de minha pequena família, os nomes MANDRAL e DELPÉRIER sempre foram muito citados. MANDRAL, sobrenome do pai de SUZANNA, mas também da mãe de ANNET. Ainda não entendi como nunca cruzei com nenhum descendente, em minhas constantes visitas a BICAS. O nome práticamente se extinguiu no Brasil, eu sei (apenas sobrevive pelos poucos descendentes de JOSÉ MANDRAL), mas as filhas mulheres foram tres, e óbviamente deixaram muitos outros descendentes!
Depois do acontecimento que passarei a narrar, tenho esperanças que um deles nos localize aqui mesmo pelo blog. Afinal, foi por aqui que se realizou o "milagre" de mais um encontro que nunca imaginei ser possível.
Quando de minhas duas viagens à FRANÇA, não tentei encontrar esses dois ramos familiares (Mandral e Delpérier). Precisava otimizar meu tempo e me concentrei nos Dousseau.
Então aconteceu que uma DELPÉRIER nos encontrou! Por via do mesmo estranho interesse que súbitamente nos assalta e nos faz pesquisar na internet e em toda parte de onde viemos e quanto das histórias que passamos a vida ouvindo são verdadeiras ou imaginação...
Assim ela encontrou o blog. E a mim. Temos trocado correspondência e ainda há muito a aprofundar. Ainda nem sequer conheço seu rosto. Mas sei que se chama MARYSE LABROUSSE. Maryse é nossa prima muito distante. Mas ouviu o mesmo chamado que ouviram todos aqueles que nos encontramos aqui e do qual os mais antigos já falavam e nomeavam "o chamado do sangue".
Abaixo, compartilho com vocês algumas fotos que ela me enviou e autorizou a publicar. Vocês devem se perguntar porque demorei tanto a trazê-las à luz. Mas isso tem uma explicação justa. Maryse me disse, respondendo a uma pergunta que lhe fiz por e-mail, que existe, sim, uma foto do nosso "elo de ligação". De nossa parte, nosso elo é MARIE DELPÉRIER MANDRAL. Da parte de Maryse, o elo é o irmão de Marie, BERNARD DELPÉRIER. Mas, embora existente, essa foto ainda não me chegou às mãos. Como não pertence também a ela, e nem mesmo sei se vai conseguir alcançar seu propósito de trazê-la para nós, achei por bem trazer hoje mesmo para vocês o que já temos. Vocês conhecerão agora o "elo seguinte". A filha de BERNARD e avó de MARYSE. Prima portanto de nossa bisavó SUZANNA. Ela se chama ANNE.
Que tenham um bom "reencontro" com mais uma face de nosso passado! Não deixa de ser uma espécie maravilhosa de "viagem"... Embarquemos!
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ANNE DELPÉRIER com seu marido PIERRE LABROUSSE e seus filhos ÉDMOND e ERNESTINE. (Édmond é o pai de MARYSE). |
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ANNE DELPÉRIER (à direita). Ao lado dela ERNESTINE. Agachada: GEORGETTE com seus filhos. No PUY DE CAPPETTE, em PEYRIGNAC. |
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Aqui, ANNE está de pé à esquerda. Esta é sua descendência. |
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ÉDMOND DELPÉRIER LABROUSSE: filho de ANNE; pai de MARYSE. |
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EDMOND DELÉRIER LABROUSSE. Filho de ANNE. Pai de MARYSE. |
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