quinta-feira, 29 de maio de 2014

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quarta-feira, 21 de maio de 2014

GONÇALVES DE MORAES x ARRUDA CÂMARA

                  Tempos atrás, ao receber de FABRICIO MARTINS, de MARIPÁ, o maravilhoso presente que foi para nós, descendentes perigordinos, as duas únicas e preciosas fotos da FAZENDA MONTE CRISTO que até o momento possuímos, trocamos alguns e-mails e pairou uma dúvida sobre qual seria a filha de JOAQUIM JOSÉ GONÇALVES DE MORAES que veio a se tornar a primeira esposa (a segunda é da família TEMPONI) do CORONEL ARRUDA CÂMARA, proprietário da FAZENDA SANTANA, em ARGIRITA, que, na época, chama-se RIO PARDO DO LEOPOLDINA. 
                  O que venho trazer para vocês hoje é a reprodução de uma postagem na excelente página "HISTÓRIA DO CAFÉ NO BRASIL IMPERIAL", oriunda do site abaixo indicado do nosso prezadíssimo ALOYSIO CLEMENTE  BREVES BEILER. Essa postagem foi a confirmação de todas as pesquisas que eu havia feito anteriormente, e apontavam nessa direção, isto é: havia uma profunda ligação entre as fazendas MONTE CRISTO e SANTANA.  Desconheço à fundo a região onde as mesmas se localizam, mas posso apostar que apresentam continuidade territorial. E foi aí, nesse enorme latifúndio familiar, que se instalou FIRMIN FRANÇOIS ALIBERT como administrador/proprietário e, anos depois, os imigrantes perigordinos, contratados para a lavoura do café.
                A primeira esposa do CORONEL ARRUDA CÂMARA, e que não deixou herdeiros, foi RITA DOLORES DE MORAES, uma dos onze filhos do COMENDADOR JOAQUIM JOSÉ GONÇALVES DE MORAES. É preciso paciência e boa vontade para compreender as genealogias antigas, onde os nomes se repetem geração após geração e o casamento intrafamiliar era quase uma norma.
                Vamos ao texto em questão:

GENEALOGIA ARRUDA CÂMARA:
Antônio de Arruda Câmara, nascido por volta de 1875, na Vila de Itatuba Coronel Francisco - INGÁ/PB (antiga Vila de Cachoeira de Cebolas), proprietário rural e fazendeiro nos municípios de Leopoldina e Bicas, Minas Gerais, especificamente na Vila de Maripá, em Bicas/MG, Fazenda Santana. Construiu na Fazenda de Santa Rita a igreja de Santa Rita.Era cafeicultor e criador. Casou-se em primeiras núpcias, com Rita de Moraes Câmara (Dona Ritoca), viúva, filha do Comendador Francisco Gonçalves de Moraes e CECÍLIA BREVES DE MORAES e em segundas núpcias com Manoela Temponi, filha de Vicente Temponi e Maria Temponi. Não houve filhos do primeiro matrimônio e do segundo houve uma filha:

Filho 1 - Ana Elizabeth de Arruda Câmara, casada com Mário Ferreira da Costa. O casal reside em Bicas/MG e tem dois filhos:
Netos1 a 2 - Francisco José e Vicente de Paula.
Este levantamento foi feito entre 1950 e 1960 pelo primo em 1º grau de meu bisavô, Antônio de Arruda Câmara, e a informação é fidedigna, pois este Coronel era irmão deste Antônio. Além disso, temos o seguinte artigo:
"Maripá de Minas comemorou seus 38 anos de emancipação política administrativa, dia 1º de março, uma grande conquista para a época, sem missa em ação de graças ou reunião na Câmara Municipal. Os tempos passaram e com os anos se foram ilustres políticos da terra dos guaianim, ou sejam índios sem nação, como por exemplo Bertholdo Machado, Major Necésio Silva, Cel. Quintino, Cel. Arruda Câmara, Cel. Retto e o Capitão Xixico Guimarães. Vamos mais além até o Major Delfino da Costa Carvalho, casado com D. Florência, da tradicional família dos Ferreiras, de Portugal e deste casal nasceu a filha Bebela a qual contraiu núpcias com o libanês José Waldy Augusto, este um chamado à época "rei do café". Junto a estes líderes políticos da época ressalto ainda a figura do Cel Arruda Câmara, casado com D. Ritoca, filha do comendador Moraes, motivo das principais divergências da terra naquela época, quando tudo partia da Fazenda Santana. Assim poderia ser resumida a vida política maripaense, perdão, da terra do Curato de São Sebastião de Maripá, nome original do atual município, nunca jamais Córrego do Meio, como desejam alguns, até mesmo historiadores famosos, basta consultar os livros do Cartório de Paz e verificar que em 1810 assim já era designada esta terra. Quanto a Domingos Antônio de Oliveira, doador das terras para a Capela de São Sebastião, isso fica por obra e graça dos encargos fiscais da época e dos distribuidores das patentes."
Estamos falando da mesma pessoa. Este artigo foi tirado de um Site (comemoração aos 38 anos de Emancipação de Maripá de Minas/MG), o qual não me recordo agora. Se tiver alguma informação a acrescentar agradeço!
Esclarecimentos Genealógicos:
Dona Ritóca ou Rita Dolores de Moraes é filha do Comendador Joaquim José Gonçalves de Moraes (filho do barão de Piraí José Gonçalves de Moraes e Cecília Pimenta de Almeida Frazão de Souza Breves, baronesa de Piraí), portanto, neta do capitão-mór José de Souza Breves.
Joaquim José Gonçalves de Moraes, Comendador, n. 5 nov 1811, + 29 set 1886 casado com sua prima-irmã Cecília Pimenta de Almeida Breves (mesmo nome da baronesa de Piraí). Pais de:
  • Maria Clara Gonçalves de Moraes
  • Emiliana de Moraes
  • Leopoldo Gonçalves de Moraes
  • Luiza Clara Gonçalves de Moraes
  • Cecília de Moraes
  • José Gonçalves de Moraes
  • Joaquim José Gonçalves de Moraes
  • Francisco Gonçalves de Moraes (dr. Chiquinho)
  • Eugênia Luiza de Moraes
  • Rita Dolores de Moraes (Ritóca)
  • Clara de Moraes

                                                     
JOAQUIM JOSÉ GONÇALVES DE MORAES (BREVES)


                         

            E assim enfim podemos estar certos de que os Breves passaram por nossa região na Zona da Mata Mineira (Bicas, Guarará, Maripá, Argirita...) e ali fizeram história, ainda que quase que COMPLETAMENTE esquecida. 
               Para mais detalhes, navegue aqui mesmo por esse blog, e encontrará fotos, relatos e documentos que corroboram esse fato.




FONTE (TEXTO E FOTO): www.brevescafe.xpg.com.br/

terça-feira, 13 de maio de 2014

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